Já na escola, era protetor dos mais fracos e, claro, lutava, contra a injustiça… E, se lutava contra a injustiça, acreditava na Justiça, numa Justiça Maior, filosoficamente falando. Por que, se lutamos por uma causa, automaticamente, temos que considerar o aspecto antagônico dela, senão nunca veremos saída para a nossa luta e, em sendo assim, estaríamos indo contra um principio universal, o princípio da razão, aí não haveria razão de vida, razão de Ser… Bem, isso para os olhos de ser… Embora, mesmo no ter, você encontra esse aspecto filosófico. Isso está presente em todas as coisas e, quando não estiver presente, pode estar certo de que a premissa é falsa! E, em sendo falsa, todas as circunstâncias que se acumulam sobre esta base, também serão falsas, portanto nada poderá advir de bom, de justo, de belo, vindo de premissas de bases falsas. Isto é SENSO DE LÓGICA que todos devem ter e aprender a respeitar, uma vez que se consideram no mínimo “Homens” na face da Terra… Ou pelo menos para os que querem assim se considerar. Algumas particularidades interessantes… Robespierre gostava de ficar isolado, num quarto só para ele. Enquanto todos moravam juntos nas Republicas, ele morava sozinho e passava horas e horas em meditação. Os Padres do Colégio Saint Clemont, onde estudou, gostavam muito do rapaz, pela sua aplicação. Embora nunca tivesse sido o 1º da classe, também não era o último. Naquela época os religiosos, estavam se metendo muito na política, negando assim, sua fé religiosa. Então, ao não acreditarem se tornaram desacreditados. Assim, a juventude, os moços da época, começaram a confiar mais no sentido logico de ser, de estar, de existir e muitos se tornaram ateus, materialistas puros.

Robespierre, discordando deles, dizia que todos estavam errados, porque não se podia lutar contra a injustiça sem acreditar na Justiça, por principio lógico e, sendo assim, a Justiça deveria acontecer entre os homens, emanada de algum Ser Supremo, porque, se já existisse e pudesse emanar do homem, já teria, durante o tempo todo da existência do homem na face da Terra, se manifestado. Sendo assim, ele podia, pelo menos filosoficamente pressupor que a emanação dessa energia vinha de um Ser Supremo, portanto, DEUS. DEUS para ele existiu como Fonte de Emanação de princípios de Justiça. Em termos simples, todos nós temos momentos e, pena que sejam só momentos… Nas situações difíceis, quando, vendo a injustiça e, principalmente quando essa injustiça esta recaindo sobre a nossa própria pessoa, dizemos que deve existir um local, deve existir Alguém que cuide dos injustiçados… Alguém deve ter a chave da Justiça, alguém deve estar com ela, alguém deve SER ela… Nesse momento você está evocando o Ser Supremo!